quarta-feira, setembro 14, 2005

Hackers espalham vírus na 'carona' do furacão Katrina

Gente, vamos ficar espertos para não cair no conto-do-vigário-on-line. Não acreditem em tudo que receberem por email. Suspeitem de links nas mensagens que apontem para arquivos terminados em EXE, SCR, COM, PIF ou BAT, por exemplo.
Dito isso, coloco abaixo notícia tirada do O Dia On-Line
Hackers espalham vírus na 'carona' do furacão Katrina

Mylene Neno

RIO - Os internautas brasileiros devem ficar atentos a qualquer tipo de e-mail que recebam pedindo doações para as vítimas do furacão Katrina, que já desabrigou milhares e provocou a morte de mais de 80 pessoas nos Estados Unidos. O aviso, que está sendo enviado a nível mundial por todos os parceiros da Eset (fabricante do antivírus NOD32), baseia-se no comportamento anterior dos hackers, que se aproveitaram de tragédias de grande impacto para espalharem vírus.

"Os analistas do laboratório da Eset avaliaram que, a qualquer momento, podem começar a circular e-mails contendo links para um site de doações às vítimas do Katrina. O internauta que clicar no endereço indicado pode estar habilitando um phishing ou trojan em seu micro", explica o CEO da brasileira Protagon Data Security, Breno Pilar.

O comunicado emitido pelos analistas da Eset lembra que e-mails pedindo doações em dinheiro, mas que na verdade continham pragas virtuais, infectaram milhões de computadores no mundo logo após o Tsunami na Ásia, em dezembro de 2004, e os atentados de 11 de setembro, em 2001, em Nova Iorque (Estados Unidos).

"As mensagens são elaboradas para parecerem legítimas e podem conter até logomarca de organizações filantrópicas conhecidas mundialmente. Por isso, toda cautela é pouca", alertam os analistas no documento disparado na manhã desta quarta-feira pela Eset. "Além disso, para comover os destinatários da mensagem, o e-mail costuma relatar também histórias trágicas das vítimas do desastre", completa o documento.

Outra tática adotada pelos hackers para espalhar vírus ou trojans em situações como essa é enviar mensagens indicando links para páginas contendo fotos dos locais atingidos por catástrofes como o Katrina, ou mesmo arquivos que seriam imagens do episódio. Ao clicar na URL indicada ou tentar abrir a "imagem", certamente, alertam os analistas da Eset, o usuário estará executando um programa maligno (malware). "Infelizmente, os criminosos da Internet usam e abusam do sofrimento alheio para se beneficiarem", conclui Breno Pilar.

Confira algumas dicas para escapar dos malwares de ocasião:

  • Identificar o link do e-mail e abrir o site para verificar se a origem é mesmo a organização filantróprica não é suficiente, pois hackers costuma criar sites idênticos ao oficial para convencerem suas vítimas.

  • É muito difícil confirmar se doações eletrônicas estão sendo realmente feitas ou enviadas ao destino anunciado. Uma das formas de checar a legitimidade é abrir o browser e digitar a URL da página principal da organização e conferir se esta faz, no momento, alguma campanha de arrecadação de fundos. Quem quiser ajudar, deve fazer a doação do próprio site.

Um comentário:

Ângela disse...

Esses vírus são umas pragas!